terça-feira, 12 de agosto de 2008

É isso aí...

Bom gente, confesso que não vai ser nada fácil att o blog hoje, mas vamos lá!

Depois de pensar um pouco eu percebi que meu blog não tem um objetivo traçado, aqueles que me acompanham desde o inicio sabem que eu criei o blog como um momento de desabafo pra escapar da realidade que me cercava(e que não era nada fácil), mas esse sentimento ruim foi passando e graças ao blog hoje eu sou uma pessoa livre de qualquer impedimento sentimental, pois foi nele que todas as minhas angustias foram derramadas. Sem deixar de lado, lógico, o grande papel que o blog exerceu no meu crescimento literário, pois foi aqui que tornei público aquilo que fazia apenas em momentos de tristeza e, mesmo sendo triste em tudo que escrevo, hoje não só canto tristezas, mas também alegrias, claro que da minha forma singular. Enfim, meu blog perdeu o foco, objetivo, não é mais um diário de um adolescente frustrado com o (ex)namorado por ama-lo e sofrer por isso, acabou se tornando mais um espaço de divulgação daquilo que hoje faço, a poesia. Acho que o momento me impede de atrair atenção para meu blog e isso é uma injustiça tamanha para com ele, infelizmente cheguei a conclusão que é hora de fexa-lo temporariamente para subir mais um degrau em minha vida e para que da próxima vez que eu voltar poder encantar a TODOS com aquilo que eu faço, peso desculpas aqueles que gostavam do blog, mas eu volto, prometo. Vou deixar meus contatos caso alguém queira:

MSN: arthurdantas@hotmail.com
ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2155297229519157159

E pra terminar só mais uma vez, pra deixar saudades, vai mais duas poesias minhas:

Eu - Lírico

Só escrevo a beleza de ser você
E tudo que canto é você ou vem de você
Se sou o que sou é por você
Se sou o que sou foi por você
Se tenho o que sou foi só você
Se sei o que sou foi você
Se posso tudo, só com você
Se somos almas, só eu e você
Por que um entende o outro
Se retrato você sou eterno assim
Se a noite me chamas adia o fim
Se o dia tu clamas permaneço aqui
Dentro de ti
Por que se eu sou belo assim
É por que fui, sou e serei pra sempre um pedaço de ti.

Arthur Dantas


Honestamente

Honestamente, o medo da noite
Não me toma mais.
Suas chamas aquecem os temores
De ouvir o grito de dor do silêncio

A escuridão esconde o vazio
Que há ao redor
Leva embora a luz do Sol
Que queima minhas vontades

As queima até virarem pó
Levadas nos assobios do vento

Honestamente, eu não sei o que acontece comigo
Parece ser tarde demais
E as tempestades de ternura
Abandonaram o caminho

E o frio congela o veneno dos meus olhos
Destroi todos os sortilégios
Qualquer tipo de artifício
Faça bem ou faça mal

Seja à mim
Ou seja à noite

Honestamente, eu penso que estou morrendo
Caminhando para um fim
Da noite ou de mim
Parados em frente a dama-morte

Chamas e poeira cegam os sonhos
Rompem o silêncio
Devaneiam o medo
E nos guiam

Caminhando para um fim
Da noite ou de mim


Arthur Dantas

Tchau galera!

Música: Back To Black - Amy Winehouse

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ganhei um selo!!! \o/


uia uia uia, eu ganhei um selo!!!! De LeLe, amuuuuuuuuuuuu

As aulas voltaram, tava morrendo de saudades dos loucosa da minha sala e percebi que minha turma é quem mobiliza a universidade, huaaaaaa, só pra quem pode!
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Juras(de um Judas)

As luzes da cidade já não me cegam mais
Eu pude ver o que havia por trás das suas mãos
Que tapavam meus olhos,
Pude ver a verdadeira cor dessa falsa paz.
O chão se tingiu de púrpura
A cor da mentira dominou tudo
E foi destruindo pedaço-a-pedaço
Qualquer possibilidade de uma felicidade futura,
Mas nem todas as sombras desaparecem com a luz
Lembre que é caro esquecer
E a noite vem e retoma
Todas as lebranças que durante o dia você reduz
A meros pedaços de desejo,
Supostas possibilidades
Que um dia você quis acreditar,
Mas isso não é exatamente o que eu vejo.
Meus rastros perseguem as suas madrugadas,
Tiram seu sono, sua vontade de correr
Pra longe de mim
Seu corpo se embreaga no desejo de se perder nas minhas valas,
Mas essas suas juras não passam de ilusões sujas
Verdades que se faltam,
Vontades que se gastam,
Promessas venenosas da boca de um judas.
Olhe bem onde pisa com suas botas,
O chão não perdoa corações doentes
E nem almas vazias,
O mundo toca suas prórpias notas.
O tempo de se desculpar já passou,
Mas o de sofrer ainda não,
E se quer saber se estou triste,
Dou graças a Deus porque tudo acabou.

Arthur Dantas

Té mais galera!